domingo, 24 de agosto de 2014

Panfletagem em Cascavel cobrou maior valorização aos jornalistas

Ato do Sindijor no calçadão central de Cascavel
Lemos jornais, acompanhamos noticiários na televisão ou no rádio, ou ainda nas redes sociais, mas nem todos conhecem o cotidiano de trabalho de grande parte dos jornalistas. Com o objetivo de informar a realidade da profissão à população e cobrar maior valorização à categoria, jornalistas de Cascavel foram às ruas neste sábado (23/08) e realizaram uma panfletagem no calçadão da Avenida Brasil.

O objetivo do ato - organizado pela Subseção Regional do Sindijor-PR (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná) - foi explicar à sociedade a dificuldade que os profissionais estão tendo para fechar a Convenção Coletiva de Trabalho de 2014, além de expor a situação de precarização, pressão e assédio que muitos trabalhadores sofrem em alguns locais de trabalho.

Além de abordar a luta pelo aumento real e o fato dos sindicatos patronais não "aceitarem" negociar nada além da reposição da inflação, o informativo entregue a população nas ruas trouxe questões como acúmulo de trabalho e de funções, pressões, jornada excedente, horas-extras não pagas, falsos estágios, desrespeito ao piso salarial, ao anuênio, ingerência de terceiros, contratos precários ou registros irregulares, ameaças e assédio moral.

Os meios de comunicação do Paraná inicialmente apresentaram “proposta” de redução do piso salarial no interior do Estado. Após manifestações da categoria, os empresários tiraram o “bode da sala”. Depois disso, os patrões propuseram assinar a convenção apenas com a reposição da inflação, sem a discussão de nenhuma outra cláusula prevista em nossa pauta de reivindicações. "A verdade é que os problemas da categoria nunca foram tão omitidos pelas empresas de comunicação como vem acontecendo atualmente", comenta Júlio Carignano, diretor do Interior do Sindijor. 

No dia 04 de agosto, o Sindijor-PR e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná encaminharam documento com o resultado das assembleias, onde a proposta patronal foi rechaçada, porém essa semana nos foi enviado outro ofício dos representantes patronais, onde afirmam que não dá pra avançar.

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